CARTOGRAFIA DOS BABAÇUAIS: a palmeira dos mapas

Autores

  • Poliana de Sousa Nascimento Universidade Federal do Maranhão - UFMA
  • Luis Augusto Pereira Lima

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2865.v20nEp189-192

Resumo

O presente artigo tem como objetivo destacar a importância da compreensão dos procedimentos cartográficos no âmbito de um projeto de pesquisa visando o mapeamento social da região ecológica dos babaçuais. Enfatiza o tratamento desse conhecimento, não somente por um prisma geográfico, mas, sobretudo, levando em consideração os conhecimentos tradicionais que cada comunidade carrega sobre os territórios aos quais são pertencentes. Por representar autografias em forma de mapas, tais comunidades fazem uso dos mapas sociais para reivindicar direitos que lhes são negados. Destaca que, no caso especifico das quebradeiras de coco babaçu, as autocartografias representam mulheres invisíbilizadas pelo Estado e afetadas por grandes empreendimentos econômicos, que buscam através dos mapeamentos denunciarem crimes contra seus territórios a exemplo da devastação das palmeiras, o aumento das carvoarias e avanço das siderúrgicas. Nessa perspectiva, conclui quese pode pensar a apropriação de cartografias sociais pelas quebradeiras de coco babaçu, também, como estratégia para o fortalecimento de suas formas organizativas.

Palavras-chave: Cartografia social, mapa, região ecológica do babaçu.

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Publicado

2017-01-09

Como Citar

Nascimento, P. de S., & Lima, L. A. P. (2017). CARTOGRAFIA DOS BABAÇUAIS: a palmeira dos mapas. Revista De Políticas Públicas, 20, 189–192. https://doi.org/10.18764/2178-2865.v20nEp189-192