AS MULHERES AGROEXTRATIVISTAS DO BABAÇU: a pobreza a serviço da preservação do meio ambiente

Autores

  • Benjamin Alvino de Mesquita Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Palavras-chave:

extrativismo do babaçu, pobreza, meio ambiente, políticas públicas, desenvolvimento econômico

Resumo

Abordagem da importância de uma categoria de pequeno produtor familiar (as mulheres agroextrativistas do Maranhão ou quebradeiras de coco babaçu). Essa categoria, no setor agrícola local assume uma particularidade única, não só pelo número que representa, 10% da força de trabalho da agricultura, mas, sobretudo, pelo papel que desempenha na preservação do meio ambiente, a favor da reforma agrária e no combate à exclusão social da qual é vítima. Mostra-se ainda que o trágico quadro de pobreza em que estão inseridas essas mulheres se relaciona à devastação do seu principal meio de subsistência, o coco babaçu, e da política governamental implementada ao longo de décadas. No início dos anos 1990, com a constituição de uma ONG (Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu – MIQCB), elas têm lutado para dar outro rumo à atuação do Estado e do agronegócio, no que se refere ao meio ambiente. Esse segmento social assume assim um papel que constitucionalmente caberia ao Estado executar, mas do qual se omite.

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Publicado

2015-07-30

Como Citar

Mesquita, B. A. de. (2015). AS MULHERES AGROEXTRATIVISTAS DO BABAÇU: a pobreza a serviço da preservação do meio ambiente. Revista De Políticas Públicas, 12(1), 53–61. Recuperado de http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rppublica/article/view/3835

Edição

Seção

Artigos - Dossiê Temático