“Corpo forte é corpo bonito”: a construção do corpo canela

Autores

  • Ana Caroline Amorim Oliveira USP
  • Josinelma Ferreira Rolande IFMA

DOI:

https://doi.org/10.18764/2236-9473.v14n27p113-128

Palavras-chave:

Corporeidade, Resguardo, Ornamentação, Canela

Resumo

O objetivo deste artigo é pensar a construção do corpo Canela, povo Timbira, falante de língua Jê, do estado do Maranhão. A vida dos povos ameríndios é marcada por rituais ou momentos ritualísticos. Esses momentos, como os de práticas de tabu, resguardo, restrição e ornamentação, constroem a corporeidade Canela. O artigo descreve momentos de fabricação do corpo desse povo em que a consubstancialidade e a comensalidade possuem centralidade. Destaca, ainda, a importância dos mekarõ e do cay para a construção da corporeidade Canela. E enfatiza a ornamentação corporal como uma prática cuja agentividade é o fortalecimento dos corpos ameríndios.

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Biografia do Autor

Ana Caroline Amorim Oliveira, USP

Mestre em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Doutoranda em Antropologia pela Universidade de São Paulo - USP (São Paulo/SP/BR).

Josinelma Ferreira Rolande, IFMA

Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - IFMA (Pinheiro/MA/BR).

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Publicado

2018-03-06

Como Citar

Oliveira, A. C. A., & Rolande, J. F. (2018). “Corpo forte é corpo bonito”: a construção do corpo canela. REPOCS - Revista Pós Ciências Sociais, 15(29), 113–128. https://doi.org/10.18764/2236-9473.v14n27p113-128

Edição

Seção

DOSSIÊ: Leituras sobre os Timbira