Por uma sociologia da alteridade: ética e diálogo na ação pública em unidades de conservação
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-9473.v12n23p185-210Palavras-chave:
Unidades de Conservação, Gestão Ambiental, Ethos, Ética, AlteridadeResumo
A presente discussão trata das relações sociais entre os agentes gestores da política ambiental de UC e os usuários da Resex Marinha de Soure localizada na Ilha de Marajó, no estado do Pará. Ao tratar dessas interações observam-se as assimetrias e a sobreposição de interesses, princípios e valores reafirmados pelo modus operandi estatal. Aponta-se como condição imprescindível de ser observada nesse processo de interação a existência de ethos ambientais locais. As Reservas Extrativistas (RESEX), enquanto instituição política, instituem novas formas de se relacionar com a natureza, estabelecendo um estranhamento por parte da população, que vê seu lugar de vida e trabalho regido por regras que não estão claras para as pessoas, principalmente por não verem ali reconhecidos seus modos de ser e fazer locais. A metodologia adotada para a coleta de dados visando perceber para além das estruturas objetivas, particularmente as percepções dos agentes sociais envolvidos na políticade UC, considerou o uso de técnicas que permitiram uma aproximação qualitativa na busca dos sentidos atribuídos pelos agentes às suas ações, tecendo suas conexões e desdobramentos. Foram usadas entrevistas, conversas informais, análises documentais e observação direta.
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Publicado
2015-06-30
Como Citar
de Nazaré Lameira Rosa, B., & Bittencourt da Silva, J. (2015). Por uma sociologia da alteridade: ética e diálogo na ação pública em unidades de conservação. Revista Pós Ciências Sociais, 12(23), 185–210. https://doi.org/10.18764/2236-9473.v12n23p185-210
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Artigos
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