Mudanças e continuidades: economia florestal, serviços urbanos e unidades domésticas no estuário amazônico

Autores

  • Andrea Dalledone Siqueira
  • Eduardo S. Brondízio

Palavras-chave:

Açaí, Estuário amazônico, Economia florestal, Economia doméstica, Qualidade de vida, Serviços urbanos

Resumo

Nos últimos 30 anos, observa-se no estuário Amazônico o crescimento da população urbana e o aumento da cobertura florestal lado a lado, graças à expansão da economia do açai (Euterpe oleracea), o qual passou de um alimento local e cotidiano para um suplemento alimentar de moda e exótico
numa escala nacional e internacional. Apesar da riqueza gerada por essa economia florestal não madereira, ela não tem trazido o esperado desenvolvimento regional aos municípios nem melhoria de qualidade de
vida a seus moradores, principalmente pela falta de indústrias locais que agreguem valor ao fruto do açaí. Baseado em um estudo etnográfico e longitudinal na cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, o artigo visa refletir sobre o desenvolvimento e limites da economia do açaí, seu impacto
na estruturação das unidades domésticas e nos municípios produtores.

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Biografia do Autor

Andrea Dalledone Siqueira

Andrea Dalledone Siqueira é doutora em Antropologia Socio-Cultural pela Universidade de Indiana, Bloomington, onde é pesquisadora associada ao Centro de Pesquisa e Treinamento em Mudancas Ambientais Globais (ACT) e
professora associada dos Departamentos de Estudos Internacionais e Antropologia. Desenvolve pesquisa nas áreas de antropologia econômica; populações rurais; urbanização; relações de gênero; saúde e meio ambiente; parques e políticas de conservação e populações tradicionais.

Eduardo S. Brondízio

Eduardo S. Brondízio é professor titular do Departamento de Antropologia, da Universidade de Indiana, Bloomington, professor associado do Departamento de Geografia e da Escola de Estudos Ambientais e Políticas Públicas (SPEA) e co-diretor do Centro de Pesquisa e Treinamento em Mudanças Ambientais Globais (ACT), da mesma Universidade. Desenvolve estudos e pesquisas nas seguintes áreas: antropologia ambiental e economica; sistemas
agrícolas e florestais, comercialização/globalização de produtos agro-florestais; uso da terra e história da paisagem; dimensões humanas de mudanças ambientais e integração de métodos de pesquisa.

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Publicado

2015-04-28

Como Citar

Dalledone Siqueira, A., & S. Brondízio, E. (2015). Mudanças e continuidades: economia florestal, serviços urbanos e unidades domésticas no estuário amazônico. Revista Pós Ciências Sociais, 11(22). Recuperado de http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rpcsoc/article/view/3420

Edição

Seção

DOSSIÊ: SOCIEDADE, AMBIENTE E GOVERNANÇA