COLONIZAÇÃO MATERNA POR ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B: PREVALÊNCIA ESUSCETIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS / GROUP B STREPTOCOCCUS COLONIZATION IN PREGNANT WOMEN: PREVALENCE AND ANTIMICROBIAL SUSCEPTIBILITY

Autores

  • Nayara Gonçalves Barbosa Universidade Federal de Uberlândia - UFU.
  • Denise von Dolinger de Brito Universidade Federal de Uberlândia - UFU.
  • Heloísio dos Reis Universidade Federal de Uberlândia - UFU.
  • Orlando Cesar Mantese Universidade Federal de Uberlândia - UFU.
  • Marisa Márcia Mussi Pinhata Universidade de São Paulo - USP.
  • Vânia Olivetti Steffen Abdalla Universidade Federal de Uberlândia - UFU.
  • Paulo Pinto Gontijo Filho Universidade Federal de Uberlândia - UFU

Resumo

Introdução: Estreptococos do Grupo B (EGB) é um importante agente etiológico de infecção neonatal e a colonização das mucosas vaginal/anal materna é fator de risco para transmissão vertical dessa bactéria. Objetivo: Avaliar a prevalência de colonização de mucosas vaginal e anal pelo EGB em gestantes a partir da 35 semana, características sócio-demográficas e clínicas desta o população e o espectro de susceptibilidade aos antimicrobianos. Métodos: Coorte prospectiva incluindo 108 gestantes admitidas no serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas de Uberlândia, de fevereiro de 2011 a julho de 2011. A coleta de material clínico foi realizada por meio de dois swabs. As culturas positivas foram identificadas pelas características: morfo-tinturiais, testes de CAMP e de aglutinação em látex. Os dados foram por meio de consultas aos  prontuários e entrevistas. Para o cálculo do valor p utilizou-se o teste exato de Fisher (SAS versão 9.2). Resultados: A taxa de colonização por EGB foi alta, (17,5%). O perfil sócio-demográfico evidenciou mulheres com idade média de 24 anos, casadas/união estável (84,2%), multigestas
(61,3%), histórico de aborto em 15,7%. As frequências de amostras resistentes a clindamicina e eritromicina foram de 10,6% e 12,6%, respectivamente. Conclusão: Os resultados evidenciaram uma alta taxa de colonização materna pelo EGB, sobretudo na mucosa vaginal, em  mulheres jovens e multigestas. As amostras de EGB apresentaram frequências baixas de resistência a clindamicina e eritromicina.

Palavras-chave
: Streptococcus agalactiae. Colonização. Gestantes.

Abstract
Introduction: Group B streptococcus is an important etiological agent of newborn infections and the maternal mucosa (vaginal/ anal) colonization is a risk factor to vertical transmission of this bacteria. Objective: To evaluate the occurrence of vaginal and anal colonization by Group B streptococcus in pregnant women from 35 week, clinical and sociodemographic data and to evaluate the susceptibility of the isolates to antimicrobial agents. Methods: Prospective cohort study including 108  pregnant women attended at the Gynecology and Obstetrics settings of the Hospital das Clínicas de Uberlândia between February 2011 to July 2011. The clinical specimens were obtained by two swabs. The positive cultures were indentified through the following characteristics: colony morphology, CAMP and serological test. Maternal risk factors associated to colonization was obtained to medical records and interview. The p-value was calculated through SAS software, 9.2. version. Results: The frequency of colonization
was high (17.5%). The pregnant women sociodemographical profile evidenced the following characteristics: mean age of 24 years, married/stable union (82.4%), multiparity (61.3%), previous abortion (15.7%). Resistance to clindamycin and erythromycin was detected in 10.6 and 12.6% of the isolates, respectively. Conclusion: The results evidenced a high rate of vaginal GBS colonization, in young and multiparous women. The GBS samples presented low frequencies of clindamycin and
erythromycin resistance.

Keywords: Streptococcus agalactiae. Colonization. Pregnant women.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Nayara Gonçalves Barbosa, Universidade Federal de Uberlândia - UFU.

Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Microbiologia. Universidade Federal de Uberlândia - UFU.

Denise von Dolinger de Brito, Universidade Federal de Uberlândia - UFU.

Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Microbiologia. Universidade Federal de Uberlândia - UFU.

Heloísio dos Reis, Universidade Federal de Uberlândia - UFU.

Faculdade de Medicina, Departamento de Neonatologia. Universidade Federal de Uberlândia - UFU.

Orlando Cesar Mantese, Universidade Federal de Uberlândia - UFU.

Faculdade de Medicina, Departamento de Pediatria. Universidade Federal de Uberlândia - UFU.

Marisa Márcia Mussi Pinhata, Universidade de São Paulo - USP.

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Departamento de Pediatria. Universidade de São Paulo - USP.

Vânia Olivetti Steffen Abdalla, Universidade Federal de Uberlândia - UFU.

Faculdade de Medicina, Departamento de Neonatologia. Universidade Federal de Uberlândia - UFU.

Paulo Pinto Gontijo Filho, Universidade Federal de Uberlândia - UFU

Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Microbiologia. Universidade Federal de Uberlândia - UFU

Downloads

Publicado

2016-11-10

Como Citar

Barbosa, N. G., Brito, D. von D. de, Reis, H. dos, Mantese, O. C., Pinhata, M. M. M., Abdalla, V. O. S., & Gontijo Filho, P. P. (2016). COLONIZAÇÃO MATERNA POR ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B: PREVALÊNCIA ESUSCETIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS / GROUP B STREPTOCOCCUS COLONIZATION IN PREGNANT WOMEN: PREVALENCE AND ANTIMICROBIAL SUSCEPTIBILITY. Revista De Pesquisa Em Saúde, 17(1). Recuperado de http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahuufma/article/view/5601

Edição

Seção

Artigos Originais / Original Articles