AVALIAÇÃO DA AÇÃO ANALGÉSICA DO EXTRATO HIDROALCOÓLICO DE Chenopodium ambrosioides L. EM ENSAIOS PRÉ-CLINICOS

Autores

  • Luís Henrique Albuquerque Sousa Universidade Federal do Maranhão-UFMA
  • Carlos Eduardo Pereira Rios Universidade Federal do Maranhão-UFMA
  • Anne Karine Martins Assunção Universidade Federal do Maranhão-UFMA
  • Eder Magalhães Silva Fialho Universidade Federal do Maranhão-UFMA
  • Graciomar Conceição Costa Universidade Federal do Maranhão-UFMA
  • Flavia Raquel Nascimento Universidade Federal do Maranhão-UFMA

DOI:

https://doi.org/10.18764/

Palavras-chave:

Chenopodium ambrosioides, Medição da Dor, Analgesia, Sistema Imunológico

Resumo

A dor é defnida como uma sensação ou experiência emocional desagradável, associada ao dano tecidual atual ou potencial, ou descrita em tais termos. Estima-se que a dor crônica esteja presente em quase metade da população geral, sendo responsável por cerca de 1/5 de incapacidades moderadas e graves, assim como prejuízos familiares e sociais. O desenvolvimento de novas possibilidades terapêuticas é fundamental e neste contexto são necessárias pesquisas em produtos naturais, responsáveis por cerca de 30% de novas drogas analgésicas. A espécie Chenopodium ambrosioides L. (Mastruz) possuí diversas atividades comprovadas como imunomoduladora, antifúngica, leishmanicida, antitumoral, anti-infamatória e analgésica, porém ainda sem detalhes de vias envolvidas e seu papel imunológico no controle da dor. O objetivo desse estudo foi verifcar se o efeito analgésico é válido para dose menor que a relatada anteriormente, além de investigar mecanismos imunofarmacológicos associados. Camundongos Swiss fêmeas (11 semanas) foram divididos nos seguintes grupos: Controle Negativo: tratamento com água destilada; Controle Positivo: tratamento com indometacina na dose de 10mg/kg e EHCA: tratamento com extrato hidroalcoólico de C. ambrosioides na dose de 50mg/kg. Todos os animais foram tratados por gavagem 1 hora antes da injeção intraperitoneal de ácido acético 1% (10ml/kg).O número de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético foi quantifcado. Os animais foram sacrifcados após 24 horas e os seguintes parâmetros foram avaliados: número total e diferencial de células da cavidade peritoneal e a produção de H2O2 espontânea ou estimulada por 13-acetado 12-miristato de forbol (PMA). O EHCA é capaz de reduzir o número de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, tal como o anti-infamatório não esteroidal indometacina, sugerindo analgesia em modelo não específco de dor. Ambos os produtos foram capazes de alterar o perfl celular da cavidade peritoneal, mas não de aumentar a produção de H2O2, espontânea ou estimulada por PMA. Mais estudos são necessários para elucidar a relação sistema imunológico e analgesia ao uso do EHCA.

Descritores: Chenopodium ambrosioides; Medição da Dor; Analgesia; Sistema Imunológico.

Abstract: Pain is defned as an unpleasant feeling or emotional experience, associated with actual or potential tissue damage or described in such terms. It is estimated that chronic pain is present in almost half the general population, accounting for about 1 / 5 to moderate and severe disabilities, as well as family and social impairment. The development new therapeutic options is essential; in this regard, researchis necessary in the area of natural products, which account for about 30% of new analgesic drugs. The species Chenopodium ambrosioides L. (Mastruz) owns previously attested several activities like immunomodu-latory, antifungal, leishmanicidal, antitumoral, anti-infammatory and analgesic, although remains no details from involved pathways and its role in immune pain control. The aim of this was to check if the analgesic effect applies to a lower dose than previously reported one and also investigate pharmacological-immune mechanisms associated with. Female Swiss mice (11 weeks) were sorted into the following groups: Negative control: distilled water treatment. Positive Control: 10mg/kg Indo-methacin dose treatment. CAHE: 50mg/kg C. ambrosioides hydroalcoholic extract dose treatment. All animal were treated by gavage 1 hour before the intraperitoneal injection of 1% acetic acid (10ml/kg). The number of acetic acid- induced writhings was quantifed. The animals were sacrifced 24 hours later and the following parameters were evaluated: total and differential cell number from the peritoneal cavity and the spontaneously or phorbol 12-myristate 13-acetate (PMA)-stimulated H2O2 production. The CAHE is able to reduce the number of acid acetic-induced abdominal writhings, as well as nonsteroidal anti-infammatory drug indomethacin, suggesting analgesia in a non-specifc pain model. Both products have been able to change the cell profle of the peritoneal cavity, but not to increase the spontaneously or PMA-stimulated H2O2 production. More studies are required to elucidate the relation between immune system and analgesia on CAHE use.

Descriptors: Chenopodium ambrosioides; Pain Measurement; Analgesia; Immune System.

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Biografia do Autor

Luís Henrique Albuquerque Sousa, Universidade Federal do Maranhão-UFMA

Graduando em Medicina, UFMA.

Carlos Eduardo Pereira Rios, Universidade Federal do Maranhão-UFMA

Graduando em Medicina, UFMA.

Anne Karine Martins Assunção, Universidade Federal do Maranhão-UFMA

Graduanda em Medicina, UFMA.

Eder Magalhães Silva Fialho, Universidade Federal do Maranhão-UFMA

Mestre em Ciências da Saúde, UFMA.

Graciomar Conceição Costa, Universidade Federal do Maranhão-UFMA

Mestre em Ciências da Saúde, UFMA.

Flavia Raquel Nascimento, Universidade Federal do Maranhão-UFMA

Professora Adjunta do Departamento de Patologia, UFMA.

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Como Citar

Sousa, L. H. A., Rios, C. E. P., Assunção, A. K. M., Fialho, E. M. S., Costa, G. C., & Nascimento, F. R. (2012). AVALIAÇÃO DA AÇÃO ANALGÉSICA DO EXTRATO HIDROALCOÓLICO DE Chenopodium ambrosioides L. EM ENSAIOS PRÉ-CLINICOS. Revista De Ciências Da Saúde. https://doi.org/10.18764/

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