ARAGUAÍNA-TO: frentes pioneiras e frentes de expansão, a porteira aberta para trabalhadores vítimas do trabalho escravo por dívida

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18764/2446-6549.v3n10p99-114

Palavras-chave:

Araguaína, Proprietários, Trabalhadores Rurais, Trabalho Escravo

Resumo

ARAGUAÍNA-TO: pioneering fronts and fronts of expansion, the open door for workers who are victims of slave labor for debt

ARAGUAÍNA-TO: pionero frentes y frentes de expansión, la puerta abierta a las víctimas de los trabajadores esclavos de la deuda

O município de Araguaína fica localizado na região Norte do estado do Tocantins – Brasil, sua atividade principal está voltada para agropecuária, sobretudo a pecuária de corte. É com esta atividade que os proprietários de terras, principalmente o grande proprietário, têm buscado uma mão de obra barata constituída pelos trabalhadores sem terra, os deserdados das políticas públicas e sociais, restando-lhes a condição de submissão ao trabalho escravo. O objetivo deste artigo é compreender como se organizam as forças produtivas no norte tocantinense, no município de Araguaína, sob a ótica de formas contraditórias do sistema capitalista de produção, que caracteriza a violência no campo por parte dos grandes proprietários de terra em relação ao trabalhador, os quais fizeram emergir o trabalho escravo por dívida. A metodologia foi feita a partir de dados empíricos coletados diretamente com os trabalhadores vítimas dos maus tratos nas propriedades que lidam com a pecuária no município de Araguaína, além do uso de material bibliográfico relacionado ao tema. Assim sendo, o estado do Tocantins, em sua porção norte, apresenta-se com uma distribuição de renda que segrega a maioria de sua população, o que faz crescer os números da pobreza e da miséria, consequentemente, do trabalho escravo por dívida, aguçado pela falta de uma política agrária eficaz que incorpore uma reforma agrária capaz de garantir seguridade social e econômica ao trabalhador sem terra envolvido na escravidão.

Palavras-chave: Araguaína; Proprietários; Trabalhadores Rurais; Trabalho Escravo.

ABSTRACT
The municipality of Araguaína is located in the North Region of the state of Tocantins-Brazil. Its main activity is focused on agriculture and livestock, especially beef cattle. It is with this activity that landowners, especially the large landowners, have sought a cheap labor force made up of landless workers, those disinherited from public and social policies, leaving them the condition of submission to slave labor. The objective of this article is to understand how the productive forces are organized in the north of Tocantins, in the municipality of Araguaína, under the optic of contradictory forms of the capitalist system of production, that characterizes the violence in the field on the part of the great landowners in relation to the worker, which did emerge into slave labor for debt. The methodology was based on empirical data collected directly with the workers victims of the mistreatment in the properties that deal with the cattle raising in the municipality of Araguaína, besides the use of bibliographical material related to the subject. Thus, the state of Tocantins, in its northern portion, presents a distribution of income that segregates the majority of
its population, which increases the numbers of poverty and misery, consequently, of slave debt work, sharpened by the lack of an effective agrarian policy that incorporates an agrarian reform capable of guaranteeing social and economic security to the landless worker involved in slavery.

Keywords: Araguaína; Owners; Rural Workers; Slavery.

RESUMEN
El municipio de Araguaina está situado en el estado norte de Tocantins-Brasil, su principal actividad se centra en la agricultura, especialmente ganado. Es con esta actividad que los propietarios de tierra, sobre todo el dueño mayor, han estado buscando una mano de obra barata constituida por trabajadores sin tierras, el desheredado de las políticas públicas y sociales, que les deja la condición de sumisión a la mano de obra esclava. El propósito de este artículo es entender cómo organizar las fuerzas productivas en el norte de Tocantins, en el municipio de nacidos bajo la óptica de las formas contradictorias del sistema capitalista de producción, que caracteriza a la violencia en el campo por los terratenientes en relación con el empleado, que surgen la esclavitud por deuda. La metodología se hizo de los datos empíricos recogidos directamente con los trabajadores que son víctimas de maltrato en las propiedades que se ocupan de la ganadería en el municipio de Araguaína. Además del uso de material bibliográfico relacionado con el tema. Por lo tanto, el estado de Tocantins, en su porción norte, con una distribución del ingreso que secreta la mayoría de su población, que crece el número de la pobreza y la miseria, por lo tanto, esclavos por deuda, apuntaron a la falta de una política agraria eficaz incorpora una reforma agraria capaz de garantizar la seguridad económica y social a los trabajadores sin tierra en esclavitud.

Palabras clave: Araguaína; Propietarios; Trabajadores Rurales; Mano de Obra Esclava.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alberto Pereira Lopes, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Doutor em Ciências (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo -USP (2009), Mestre em Geografia Humana pela Universidade Federal de Uberlândia -UFU 2001, Graduado em Licenciatura Geografia – Universidade Federal da Paraíba -1991. Professor do ensino superior de 1994 a 2003 no quadro de docente da UNITINS, em 2003 passa a ser docente do quadro efetivo da Universidade Federal do Tocantins – UFT, Campus de Araguaína, onde encontra-se atualmente como adjunto. Coordenador do Grupo de Estudos Agrários e Direitos Humanos – GEADH, certificado pelo CNPq e pela instituição.

Downloads

Publicado

2017-12-29

Como Citar

Lopes, A. P. (2017). ARAGUAÍNA-TO: frentes pioneiras e frentes de expansão, a porteira aberta para trabalhadores vítimas do trabalho escravo por dívida. InterEspaço: Revista De Geografia E Interdisciplinaridade, 3(10), 99–114. https://doi.org/10.18764/2446-6549.v3n10p99-114

Edição

Seção

Artigos