LIVESTREAMING AS JORNADAS DE JUNHO: sobre o gesto de filmar ou a memória digital

Autores

  • Juracy Oliveira Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ
  • Sergiano Silva Universidade Federal do Ceará - UFC

Palavras-chave:

Jornadas de Junho. Livestreaming. Memória digital.

Resumo

As Jornadas de Junho que eclodiram no Brasil em 2013 tornaram evidentes a fusão da rede com a rua, canalizada por um midiativismo cujas frentes são exatamente as novas tecnologias. No sentido de construírem narrativas que se contrapusessem às da mídia corporativa, o uso do livestreaming foi essencial pela possibilidade de transmitir a própria experiência da insurgência, dentro do gesto fílmico de fazer e contar a história em tempo real, ou melhor, pós-história, pois se a primeira – com sua lógica de arquivo – transforma documentos em monumentos, esta última desenrola-se diante das telas, em fluxo contínuo – com uma memória digital que existe apenas no momento da transmissão.

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Biografia do Autor

Juracy Oliveira, Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ

Graduada em Letras Português/Inglês pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestranda em Comunicação Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Sergiano Silva, Universidade Federal do Ceará - UFC

Graduado em História pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e doutorando pela mesma instituição.

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Como Citar

OLIVEIRA, Juracy; SILVA, Sergiano.
LIVESTREAMING AS JORNADAS DE JUNHO: sobre o gesto de filmar ou a memória digital
. Cambiassu: Estudos em Comunicação, v. 15, n. 16, 1 Jul 2015Tradução . . Disponível em: . Acesso em: 19 abr 2024.

Edição

Seção

Artigos