OS SILÊNCIOS POÉTICOS DAS PROSAS: Rousseau por Sartre

Autores

  • Luciano da Silva Façanha Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2229/v.22n.especial/p.11-17

Palavras-chave:

Literatura, Poesia, Prosa, Linguagem,

Resumo

Embora Sartre esteja se referindo à figura de vários escritores, e não, especificamente a Rousseau, mas também, a ele, afirma que os poetas são homens que se recusam a utilizar a linguagem, mesmo utilizando-a constantemente. E Maurice Blanchot, ao falar da questão literária e da linguagem, nos diz que estas singularidades na literatura nascem com Rousseau, pois, em um século no qual não há quase ninguém que não seja grande escritor, Rousseau é o primeiro a escrever com tédio, como no momento em que diz: nada me cansa, tanto como escrever, a não ser pensar. Estes homens vivem numa crise da linguagem que eclodiu numa crise poética, provocada, precisamente, por suas atitudes poéticas. Sartre elenca uma série de possíveis fatores históricos, sociais etc., que poderiam ter ocasionado a crise dos escritores em face das palavras, em se servir delas e agir contra ela, e destaca uma célebre observação de Bergson ao perceber que os escritores, ao abordarem sobre a linguagem, dentre eles o genebrino, fazem isto com um sentimento de estranheza extremamente frutífero, dando vazão a uma crescente produção de suas obras. Quanto aos leitores desavisados, acabam adaptando esses escritos, às mais diversas interpretações, e transformando essas obras, a partir de fragmentos e trechos deslocados, numa linguagem completamente engajada, a exemplo dos revolucionários de 1789.

Palavras-chave: Literatura. Filosofía. Poesia. Prosa. Linguagem.

 

THE POETIC SILENCE OF THE PROSES: Rousseau by Sartre

 

Abstract: Although Sartre make reference to the figure of several writers, and not, specifically to Rousseau, buta lot of them, the autor affirm that the poets are men who refuse to use the language, even using it constantly. AndMaurice Blanchot to speak about the literary question and of the language, says that singularity in the literature beborn with Rousseau, for in a century where there is not almost nobody that is not a big writer, Rousseau is the firstto write with boredom, like in the moment that he says: nothing tired me, as much as to write, beyond to think. Thesemen live a crisis of the language that appeared in a poetic crisis, provoked precisely, for your poetic attitude. Sartreenumerate several possible historics factors sociais, etc; that could have occasioned the writer’ crisis in front of thewords, to use them and act against them and detach one celebrated observation of Bergson to realize the writersthat when speak about the language, among them, the genevan, make this with a strange feeling much fructiferous,giving space to a growing production of his work. While the imprudent reader finish adapting that works, from fragmentand pieces dislocated, in a language completely engaged, an example of the revolutionary of 1789, like is thecase of Rousseau.

Keywords: Literature. Philosophy. Poetry. Prose. Language.

 

LOS SILENCIOS POETICOS DE LAS PROSAS: Rousseau por el Sartre

Resumen: Aun Sartre haga referencia a figuras de varios escritores, y no, específicamente a Rousseau, pero también a él, afirma que los poetas son hombres que se recusan a utilizar el lenguaje, mismo utilizándola constantemente. Y Maurice Blanchot, al hablar de la cuestión literaria y del lenguaje, nos dice que estas singularidades en la literatura nacen con Rousseau, pues, en un siglo en que no hay casi ningún que no sea grande escritor, Rousseau es el primero a escribir con aburrimiento, como en el momento que dice: nada me fatiga tanto como escribir, a no ser piensar. Estos hombres viven en una crisis del lenguaje que surgió en una crisis poética, causada, exactamente, por sus actitudes  poéticas. Sartre enumera una serie de posibles factores históricos, sociales etc.; que podrían tener ocasionado la crisis de los escritores en face de las palabras, al  servirse  de ellas y actuar contra ellas, y destaca una célebre observación de Bergson al percibir los escritores que, al abordaren sobre el lenguaje, entre ellos, el ginebrino, hacen esto con un sentimiento de extrañeza extremamente prometedor, dando posibilidad a una creciente producción de sus obras. Cuanto a los lectores desavisados, acaban adaptando eses escritos, a las más diversas interpretaciones, y transformando esas obras a partir de fragmentos y trechos desarticulados, en un lenguaje completamente enrolado, a ejemplo de los revolucionarios d 1789.

Palabras clave: Literatura. Filosofía. Poesía. Prosa. Lenguaje.

 

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Biografia do Autor

Luciano da Silva Façanha, Universidade Federal do Maranhão

Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Bacharel em Direito pela Universidade Cidade de São Paulo e licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão. Atualmente atua na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), como professor Adjunto no Departamento de Filosofia (DEFIL); Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade - Mestrado Interdisciplinar (PGCult); Professor do quadro permanente do Mestrado em Cultura e Sociedade; Coordenador do DINTER em Filosofia USP/UFMA; e lider do Grupo de Estudo e Pesquisa Interdisciplinar Jean-Jacques Rousseau UFMA (GEPI Rousseau UFMA), registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase no Pensamento do Século XVIII, atuando principalmente nos temas relacionados à estética do século XVIII, História da Filosofia Moderna, Iluminismo, problemas da linguagem na filosofia, História, Política, Ética, Filosofia e Literatura, Belas-Letras e Belas-Artes. Se dedica aos estudos do filósofos Jean-Jacques Rousseau, Diderot, Voltaire e Montesquieu; à filosofia contemporânea de Friedrich Nietzsche e a teoria crítica literária de Maurice Blanchot e Roland Barthes.

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Publicado

2016-01-05

Como Citar

FAÇANHA, Luciano da Silva.
OS SILÊNCIOS POÉTICOS DAS PROSAS: Rousseau por Sartre
. Cadernos de Pesquisa, v. 22, p. 11–17, 5 Jan 2016Tradução . . Disponível em: . Acesso em: 18 abr 2024.

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