COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

a reflexividade, a interdisciplinaridade e a práxis pedagógica

Autores

Hamilton Perninck Vieira Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza (SME) http://orcid.org/0000-0003-0538-7796
Charmênia Freitas de Sátiro Universidade Federal do Ceará (UFC) http://orcid.org/0000-0002-4171-8882
Fátima Maria Nobre Lopes Universidade Estadual do Ceará (UFC)Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira da Universidade Estadual do Ceará (PPGED/UFC) http://orcid.org/0000-0003-4602-2443

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2229v29n1.2022.5

Palavras-chave:

Coordenador pedagógico, Formação continuada, Reflexividade, Interdisciplinaridade, Práxis pedagógica.

Resumo

Este artigo apresenta uma reflexão crítica relacionada às práticas interdisciplinares no trabalho do coordenador pedagógico como possibilidade de ações transformadoras na escola pública. Com o objetivo de superar o modismo relacionado aos conceitos e práticas “interdisciplinares” e/ou equívocos epistemológicos, busca refletir de forma colaborativa sobre as dimensões pedagógica, didática e formativa do papel do coordenador no contexto escolar. A pergunta que moveu esta investigação foi: Quais as relações entre a formação continuada de professores mediada pelo coordenador pedagógico no contexto da escola pública e a reflexividade e interdisciplinaridade na práxis pedagógica? Logo, o objetivo deste artigo é compreender as relações entre a formação continuada de professores mediada pelo coordenador pedagógico no contexto da escola pública e os processos reflexivos sob o olhar da interdisciplinaridade no horizonte da práxis pedagógica. Foi realizada uma pesquisa de cunho qualitativo, utilizando como instrumentos para a coleta de dados o grupo focal e questionários abertos e semiestruturados com 22 coordenadores do município de Fortaleza/CE. Para tanto, iniciou reflexões teóricas a partir da formação continuada, que proporcionou reflexões coletivas sobre o termo interdisciplinaridade e suas práticas no ambiente escolar. Conclui que é possível a vivência da interdisciplinaridade na escola pública, através de práticas transformadoras e reflexivas no processo de ensino, resultante de estudo e de pesquisa individual e coletiva. Entretanto, essa possibilidade é mediada pelo trabalho do coordenador pedagógico, unido com seu grupo de professores numa proposta para além dos conteúdos disciplinares, possibilitando, assim, a vivência de práticas reflexivas e interdisciplinares na escola pública.

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Biografia do Autor

Hamilton Perninck Vieira, Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza (SME)

Pedagogo pela Universidade de Guarulhos (UNG), Doutor e Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Estatual do Ceará (UECE). Especialista em Formação de Formadores (UECE). Professor da rede municipal de ensino de Fortaleza. Professor da Faculdade de Ciência e Tecnologia do Ceará (FACINE).

Charmênia Freitas de Sátiro, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Pedagoga pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Doutoranda e Mestra em Educação Brasileira pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira (PPGED) da Universidade Federal do Ceará (UFC). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Ontologia do Ser Social, Ética e Formação Humana (GEPOS) e do Grupo Teoria Crítica, Filosofia e Educação, ambos da UFC.

Fátima Maria Nobre Lopes, Universidade Estadual do Ceará (UFC)Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira da Universidade Estadual do Ceará (PPGED/UFC)

Doutora em Educação pela UFC. Professora associada da UFC. Membro Permanente do Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Educação Brasileira (FACED/UFC) e vice-coordenadora do PROF-FILO: Mestrado Profissional em Filosofia (ICA/UFC). Editora-chefe da Revista Educação em Debate, do Programa de Pós-Graduação em Educação da FACED/UFC. Líder do Grupo de Estudo e Pesquisa Ontologia do Ser Social, Ética e Formação Humana (GEPOS) (certificado pelo CNPq desde 2009) e do Grupo de Estudo e Pesquisa em Ensino de Filosofia (GEPEFI) (certificado pelo CNPq desde 2009).