PADRÕES DE FLORAÇÃO E FRUTIFICAÇÃO EM Laguncularia racemosa (L.) GAERTN. f.: UMA AVALIAÇÃO METODOLÓGICA

Autores

  • Marcus Emanuel Barroncas Fernandes Universidade Federal do Maranhão
  • Antonio Ricardo da Costa Virgulino Universidade Federal do Maranhão
  • Antonia Aparecida Monteiro do Nascimento Universidade Federal do Maranhão
  • Luciane Fátima Prado Rodrigues Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.18764/

Palavras-chave:

Acanthuridae, distribuição espacial, censo visual, poça de marés.

Resumo

O presente estudo tem o objetivo descrever, através de censo visual, a distribuição espacial da comunidade de acanturídeos em uma poça de maré de Serrambi (PE). Foram amostradas a abundância e a distribuição das três espécies de cirurgiões mais comuns no Brasil: Acanthurus bahianus, A. chirurgus e A. coeruleus. Os resultados sugerem que A. bahianus foi a espécie mais abundante na poça, e a presença de muitos indivíduos jovens indica provavelmente que o período de abril a junho é uma época de recrutamento desta espécie. Comparando a distribuição espacial das três espécies, verificou-se que A. coeruleus ocupa mais freqüentemente a parte mais funda da poça, enquanto A. bahianus permanece mais entocado, e A. chirurgus distribui-se mais em áreas intermediárias em poças de maré.

 

ABSTRACT

 

Spatial distribuition of Acanthuridae species in a tide pool, Serrambi, Pernambuco.

 

The present study has the objective to describe the special distribution of acanturids in a tide pool of Serrambi (PE), through sub-aquatic visual censes. It was sampled the abundance and distribution of the three species of more common surgeons in Brazil: Acanthurus bahianus, Acanthurus chirurgus and Acanthurus coeruleus. The results suggest that A. bahianus was the most abundant species in the pool, and the presence of many young individuals probably indicate that the period of April to June is a time of recruitment of this species. Comparing the space distribution of these three species, it was verified that A. coeruleus more frequently swim near subtract, while A. bahianus stays into reef holes and A. chirurgus occupied more regions in the tide pool.

 

Keywords: Acanthuridae, spacial distribution, visual cense, tide pool.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcus Emanuel Barroncas Fernandes, Universidade Federal do Maranhão

Laboratório de Ecologia de Manguezal

Antonio Ricardo da Costa Virgulino, Universidade Federal do Maranhão

Laboratório de Ecologia de Manguezal

Antonia Aparecida Monteiro do Nascimento, Universidade Federal do Maranhão

Laboratório de Ecologia de Manguezal

Luciane Fátima Prado Rodrigues, Universidade Federal do Maranhão

Laboratório de Ecologia de Manguezal

Referências

AYRES, M., AYRES JR., M., AYRES, D. L. & SANTOS, A. S. 2003. BiosEstat 3.0: Aplicações estatítiscas nas áreas das ciências biológicas e médicas. Pará: Belém: Sociedade Civil Mamirauá, Brasília CNPq. 291 p.

BATISTA, B. S. 2003. Produção de serapilheira de um bosque de Avicennia sob um gradiente de inundação e salinidade na península bragantina. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal do Pará – Campus de Bragança. 36 p.

BROOKE, L. M.; JONES, J. P.; VICKERY, J. A. & WALDREN, S. 1996. Seasonal patterns of leaf growth and loss, flowering and fruiting on a subtropical central pacific island. Biotropica 28(2): 164-179.

CARVALHO, M. L 2002. Aspectos da produtividade primária dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança - Pará. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Pará – Campus de Bragança. 55 p.

CHRISTENSEN, B. & WIUM-ANDERSEN, S. 1977. Seasonal growth in mangrove trees is southern Thailand. I. The phenology of Rhizophora apiculata BI. Aquatic Botany 3: 281-286.

DUKE, N. 1990. Phenological trends with latitude in the mangrove tree Avicennia marina. Journal of Ecology. 78: 113-133.

DUKE, N. C.; BUNT, J. S. & WILLIAMS, W. T. 1984. Observations on the floral and vegetative phonologies of north-eastarn Australian mangroves. Aust. J Bot. 32: 87-99.

FERNANDES, M. E. B. 1999. Phenological patterns of Rhizophora L., Avicennia L. and Laguncularia Gaertn. f. in Amazonian mangrove swamps. Hydrobiologia. 413: 53-62.

HEGAZY, A. K. 1998. Perspectives on survival, phenology, litter fall and decomposition, and caloric content of Avicennia marina in the Arabian Gulf region. Journal of Arid Environments. 40: 417-429.

KRAUSE, G., SCHORIS, D, GLAUSER, M & DIELE, K, 2001. Spatial patterns of mangroves ecosystems: the bragantinian mangroves of Northern Brazil (Bragança, Pará). Ecotropica. 7: 93-107.

SAENGER, P. & BELLAN, M. F. 1995. The mangrove vegetation of the Atlantic coast of Africa. A review. Unpublished Report, 64p.

SAENGER, P. & SNEDAKER, S. C. 1993. Pantropical trends in mangrove aboveground biomass and annual litterfall. Oecologia. 96: 293-299.

SEGHIERI, J.; FLORET, C. H. & PONTANIER, R. 1995. Plant phenology in relation to water availability: herbaceous and woody species in the savannas of northern Cameroon. Journal of Tropical Ecology. 11: 237-254.

WIUM-ANDERSEN, S. 1981. Seasonal growth of mangrove trees in Southern Thailand. III. Phenology of Rhizophora mucronata Lamk. and Scyphiphora hydrophyllacea Gaertn. Aquatic Botany 10: 371-376.

WIUM-ANDERSEN, S. & B. CHRISTENSEN, 1978. Seasonal growth of mangrove trees in southern Thailand. II Phenology of Bruguiera cylindrica, Ceriops tagal, Lumnitzera litorea and Avicennia marina. Aquatic Botany. 383-390.

Downloads

Como Citar

(1)
Fernandes, M. E. . B.; Virgulino, A. R. da C.; Nascimento, A. A. M. do; Rodrigues, L. F. P. PADRÕES DE FLORAÇÃO E FRUTIFICAÇÃO EM Laguncularia Racemosa (L.) GAERTN. F.: UMA AVALIAÇÃO METODOLÓGICA. Bol. Lab. Hidrobiol. 2014, 18.

Edição

Seção

Artigos