HABEMUS CAMMINUS? articulações entre psiquiatria contemporânea e psicanálise

Autores

  • Breno Freitas Burgardt

Palavras-chave:

DSM, psiquiatria, psicanálise, sujeito, linguagem.

Resumo

A demanda que se propõe na atualidade trabalha com um apelo cada vez mais veemente em relação a resultados e descobertas em nome da ciência. Tais exigências se estendem às relações e ao que diz respeito ao humano que é capitaneado pelo DSM-IV e legitimado pela psiquiatria contemporânea, reduzindo o que é do sujeito, em padrões comportamentais e eixos classificatórios psicopatológicos, como resultado forcluindo o sujeito do campo discursivo. O presente artigo se estabelece em uma pesquisa exploratória na forma de uma revisão bibliográfica em livros e artigos científicos, estabelecendo-se com o objetivo de investigar a influência na clínica contemporânea e na saúde mental, do DSM-IV, que é amparado por critérios diagnósticos, bem como, pelas classificações nosográficas. Este estudo visa a uma discussão que envolva a relação do DSM-IV e uma visão empirista que conduz à construção dos critérios diagnósticos, oferecendo, através da psicanálise, uma via de discussão em que se coloca o sujeito do inconsciente e a linguagem acima dos manuais diagnósticos e do discurso cientificista. Busca-se possibilitar uma crítica a um modelo que preza pelos diagnósticos e não permite a abertura do sujeito a questionamentos e elementos que são constitutivos e intimamente unidos à condição de sujeito.

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Publicado

2017-10-14

Como Citar

Burgardt, B. F. (2017). HABEMUS CAMMINUS? articulações entre psiquiatria contemporânea e psicanálise. Cadernos Zygmunt Bauman, 7(14). Recuperado de http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/6395