ANTROPOTOPÔNIMO, ANTROPOAXIOTOPÔNIMO E ANTROPOAXIO-HISTORIOTOPÔNIMO USADOS NO LÉXICO TOPONOMÁSTICO MUNICIPAL EM ALAGOAS

Autores

  • Pedro Antonio Gomes de Melo

Resumo

Neste artigo, partiu-se do pressuposto de que o acervo dos nomes dos municípios alagoanos se caracteriza como uma macrotoponímia de regiões urbanizadas e/ou rurais, sendo receptor e refletor de representações que podem desvelar traços linguísticos e extralinguísticos de um dado povo mediante as singularidades materializadas nestes topônimos, podendo atuar em função de índices de pertencimento, de posse, de construção de identidade de um dado grupo, comprometido com práticas socioculturais e configurações ideológicas de organização social e espacial. Nesta perspectiva, este artigo objetivou refletir sobre os nomes próprios individuais atribuídos aos municípios de Alagoas, categorizados como antropotopônimos, antropoaxiotopônimos e antropoaxio-historiotopônimos. Quanto à metodologia, utilizou-se da pesquisa bibliográfica e como base teórica às análises e às interpretações, foram utilizados os autores basilares Salazar-Quijada, (1985); Dick, (1992, 2004, 2006, 2007); Isquerdo (2008, 2012); Faria (2017) entre outros. Os resultados apontaram que, no universo dos nomes atribuídos aos municípios de Alagoas advindos de motivação de natureza antropocultural, a taxe dos antropotopônimos se mostrou a mais recorrente, materializando, na língua, sobretudo em seu léxico toponomástico, traços sociais, históricos e culturais do processo de construção da identidade do Estado de Alagoas. No âmbito morfológico, quanto à disposição linear de seus formantes, a estrutura composicional coordenativa por justaposição de substantivo + substantivo, sem auxílio de conectivo, foi a mais produtiva na função de formar os nomes municipais estudados.

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Publicado

2019-06-16

Como Citar

de Melo, P. A. G. (2019). ANTROPOTOPÔNIMO, ANTROPOAXIOTOPÔNIMO E ANTROPOAXIO-HISTORIOTOPÔNIMO USADOS NO LÉXICO TOPONOMÁSTICO MUNICIPAL EM ALAGOAS. Afluente: Revista De Letras E Linguística, 4(10), 194–215. Recuperado de http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/afluente/article/view/11601

Edição

Seção

Seção Livre